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Archive for the ‘Catarinense 2012’ Category

A caminho do penta

Tivemos na Arena Condá, parecia mais um jogo treino. Uma Chapecoense que não forçou muito e venceu um Criciúma desmotivado e limitadíssimo.

  • Itamar Schulle conseguiu dar um padrão tático na equipe
  • Athos é um jogador diferenciado. Chapecoense fez bem pra ele e ele está muito feliz na Chapecoense.
  • Eber me lembrou do estilo de jogo do Bruno Cazarine, bastante participativo o camisa 9.
  • Eliomar é um jogador essencial no time, jogou muito contra o Tigre.
  • O Criciúma tem o pior time da historia do Tigre nos últimos 10 anos.
  • Chapecoense cresce em um momento fantástico da competição.

Agora é o Avaí, que está crescendo a cada dia, adversário difícil, mas não impossível de ser batido. Primeira partida dia 22 na Ressacada, a volta dia 29 na Arena Condá.

A Chapecoense joga por dois resultados iguais.

Indio quer ser penta.

Foto: Sirli Freitas

É agora ou nunca

Mais uma vez Chapecoense x Criciúma se enfrentam em um duelo decisivo, na minha opinião é o grande rival do time no estado, no qual tem mais rivalidade. Quem perder o jogo está fora da semifinal, a Chapecoense vive um melhor momento, só que o Criciúma vai jogar o semestre neste jogo e tentar espantar a crise que ronda o HH.

Não existe favoritismo, a Chapecoense precisa ter calma para vencer o jogo. Se for afobada vai pecar muito, mas o jogo contra o Cruzeiro o time aprendeu a lição. Acredito sim na classificação do Verdão, torcedor tem um compromisso de lotar a Arena Condá.

Um grande jogo e um velho problema

 Teremos nesta quarta-feira em Chapecó, no jogo contra o Cruzeiro, na Arena Condá um velho problema. A estrutura do estádio onde localizam as cabines de Rádio e TV para um jogo de grande importância ainda é reduzida.

Serão 3 emissoras de TV na transmissão ao vivo da partida – O Sportv e a ESPN confirmaram a vinda de narrador e comentarista para Chapecó, temos atualmente duas cabines especificas para TV, o problema será se a Globo Minas confirmar a vinda de narrador e comentarista. Dai será um aperto grande para o pessoal de TV, fora também que tem as emissoras locais que tem cinegrafista, pelo meus cálculos será pelo menos mais 5 cinegrafistas das emissoras de Chapecó.

Teremos 3 rádios de Chapecó no jogo, e colocando por baixo no minimo mais 5 rádios de Belo Horizonte.

Importante mesmo com a estrutura reduzida é que os profissionais de imprensa, tenham condições boas para fazer o seu trabalho, e quem é de fora de Chapecó volte aos seus lugares com uma boa impressão de da cidade.

Inacreditável

abril 8, 2012 1 comentário

A Chapecoense perdeu para si o confronto contra o Atlético de Ibirama, deixou para a ultima rodada contra o Criciúma a definição da classificação para as semifinais.

Mas vamos falar do jogo de hoje, primeiro a zaga da Chapecoense especialmente o Fabiano estava irreconhecível no jogo, disparado a pior partida do ano do camisa 3 do Verdão.

*Neném fez uma falta muita grande no time no jogo de hoje.

*Athos muito bem no primeiro tempo, só que sumiu no segundo tempo.

*A Chapecoense quando empatou o jogo, teve a chance de virar e não fez.

*João Paulo bastante participativo o moreno.

*Tem jogador que teve todas as chances do mundo e não aproveitou.

*Itamar Schulle, em minha opinião errou nas três substituições.

*O Ibirama não é um espetáculo de time, por ironia do destino ou não. Silvio Bido, Santos e Sagaz simplesmente comeram a bola no jogo, mereceu a vitória o time do Vale do Itajai.

*Parabéns ao gênio que jogou uma garrafa de agua para gramado, quase prejudicou a Chapecoense.

*Vamos analisar da seguinte maneira, essa derrota pode mostra que o time tem coisas a melhorar. Quarta-feira contra o Cruzeiro pela Copa do Brasil temos a convicção que o time vai render mais, até por ser um clube de série a.

*Domingo contra o Criciúma não adianta, mas uma vez o tigre no caminho da Chapecoense, quem perder fica fora da semifinal.

Semana de fortes emoções!

Foto: Sirli Freitas

Carta aberta ao TJD/SC

Abaixo um belo texto do meujoinville.net sobre o caso Souza, vale a pena ler.

Caros Senhores membros do Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina.

Eu poderia criticar o fato de a comunicação da suspensão preventiva do atleta FABIANO DE OLIVEIRA SOUSA não ter sido feita a ele ou ao seu clube, mas antes a determinado órgão de imprensa que, numa atitude desleal e antiética, fez a comunicação ao atleta ao vivo sem informar-lhe previamente da notícia, expondo-o a ridículo inaceitável para os padrões do bom jornalismo, para não dizer da boa convivência social.

Eu poderia criticar o fato de que sequer uma prova ou argumentação dos julgadores tenha sido citada que não fosse material deste mesmo órgão de imprensa, dando a impressão de ter sido ele o responsável pela montagem do processo, tarefa que cabe ao Procurador denunciante e aos Relatores.

Eu poderia criticar, até porque assim admitiu um dos julgadores do pleno do Tribunal, o fato de que o caso só ter ido a julgamento pela repercussão que teve na imprensa, por o atleta lesionado pertencer a clube da capital.

Eu poderia criticar a ausência do voto de um dos auditores no julgamento na Primeira Câmara Disciplinar. Trata-se do auditor de cabelos louros, que pareceu fazer muitas anotações em um papel à sua frente, mas não manifestou seu voto.

Eu poderia criticar a não aplicação de punição ao árbitro que nada marcou, embora a jogada tenha se constituído, nas palavras do denunciante, no “mais contundente exemplo do tipo jogada violenta”.

Eu poderia criticar a ausência de justificativa para a desqualificação da súmula da partida, que goza de “presunção relativa de veracidade” e só pode ser desqualificada “quando houver indício de infração praticada pelas pessoas referidas no caput” (no caso, os membros da equipe de arbitragem), uma vez que “as decisões disciplinares tomadas pela equipe de arbitragem durante a disputa de partidas, provas ou equivalentes são definitivas, não sendo passíveis de modificação pelos órgãos judicantes da Justiça Desportiva”.

Eu poderia criticar o enxovalhamento do instituto da jurisprudência, basal no direito, arrogando-se um dos julgadores o direito de desconhecer decisões de outros tribunais, alegando a alta qualidade do direito esportivo catarinense, ocasião em que citou o grande Marcílio Krieger, de saudosa memória.

Eu poderia criticar o fato de a maioria do Tribunal ter utilizado a palavra “continuará” em lugar  de “poderá continuar”, ignorando a primariedade do réu para aplicar-lhe pena que, se é compatível com a gravidade da lesão, é incompatível com o histórico do réu, que em quatro anos de disputas do campeonato catarinense não recebeu sequer um cartão vermelho.

Muitos outros motivos para críticas haveria, como também os há para elogios aos paladinos da moralidade e do fair play que apareceram no episódio, notadamente um determinado órgão de imprensa, a exigir punição exemplar, e o próprio Tribunal, que celeremente a aplicou conforme a exigência. Tudo pelo bem do esporte.

Entre a crítica e o elogio, vou ficar com o elogio e esquecer a crítica. E tomarei para mim também a crença, por vezes difícil de ser aceita, de que se está agindo pelo bem do esporte. Vou ficar também com a certeza de que se o fato tivesse ocorrido ao inverso, denúncia de atleta de clube da capital teria ocorrido da mesma forma e a punição teria sido aplicada na mesma medida. Igualmente me invade também a convicção de que o atleta Tulio Lustosa Seixas Pinheiro só não foi a julgamento pelo mesmo motivo (entrada violenta, embora sem produção de fratura, contra seu colega de profissão Athos dal Asta de Almeida aos 23 minutos do primeiro tempo da mesma partida) porque talvez o citado órgão de imprensa estivesse sobejamente ocupado juntando provas e argumentos contra o atleta que viria a ser punido exemplarmente. Ou porque talvez se concluísse que apenas uma punição exemplar por jogo é o bastante para moralizar o esporte e reprimir os jogadores violentos no futebol catarinense. O fato de os procuradores do TJD não terem feito denúncia deste outro lance, com certeza decorre do fato de a jogada não ter sido mostrada com a ênfase que se deu ao lance que resultou na punição exemplar. Que culpa poder-lhes-ia caber? Ou talvez do fato de o clamor popular pela equanimidade de tratamento ter vindo de lugares outros, quiçá por suas distâncias, menos importantes ou menos visíveis.

Tudo bastante compreensível, certamente, uma vez que cremos na intenção única dos envolvidos de coibir a violência e tornar o futebol mais seguro para os atletas e mais bonito para os espectadores. E por isto, estão todos de parabéns.

Para que não me acussem de me ater somente a palavras, se pudesse, passaria à ação. Como neste caso não me é possível, procurarei colaborar com quem mostra tanta boa vontade de tomá-las. Tendo este Tribunal mostrado com tanta propriedade sua forma justa de proceder, proponho-me a colaborar com o mesmo, no sentido de alertá-lo para um fato que pode ter passado despercebido aos atentos olhos de seus Procuradores, já que, humanos, somos falíveis.

Em 1º de abril de 2012 jogou no estádio Orlando Scarpelli a equipe do Figueirense contra seu mais tradicional adversário, o Avaí. Quando a pugna encaminhava-se para o seu final, o atleta Anderson Francisco Nunes, do Avaí, atingiu com uma cabeçada seu colega de clube Bruno Cesar Pereira Silva. Este respondeu com uma cusparada e, incontinenti, recebeu uma segunda cabeçada. Além da foto que ilustra este post, o lance pode ser visto no link http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-esporte/v/figueirense-e-avai-ficam-no-2-a-2-em-jogo-marcado-por-agressao-entre-companheiros-de-time/1885258/. Sugiro que seja acessado o quanto antes, para que não se corra o risco de ser retirado do ar.

Como ficou provado no julgamento citado acima, é intenção deste Tribunal que todos os atletas de má conduta sejam exemplarmente punidos. Correndo o risco de ser excessivo, visto que esta providência talvez já tenha sido tomada por algum dos Procuradores, sempre tão céleres em coibir violência ou atitudes anti-desportivas venham elas de atletas de que time forem, proponho que seja feita a denúncia contra ambos os atletas, com base no seguinte:

> Infração grave que escapou à atenção da equipe de arbitragem (Art. 58-B, parágrafo único), o que confere a necessária legitimidade à denúncia, minimizando a possibilidade de argüição de impossibilidade de reforma de decisão do árbitro, ou rechaçando-a com facilidade;

> O atleta Anderson Francisco Nunes poderá ser denunciado com base no artigo 254-A (Praticar agressão física durante a partida, usando o exemplo do § 1º I – desferir dolosamente soco, cotovelada, cabeçada ou golpes similares em outrem, de forma contundente ou assumindo o risco de causar dano ou lesão ao atingido) ou no artigo 250 (praticar ato desleal ou hostil durante a partida, usando o exemplo do § 1º II – empurrar acintosamente o companheiro ou adversário, fora da disputa da jogada). Como não sou profissional da área, confio no bom senso dos membros deste Tribunal para o melhor enquadramento. Tivesse eu que optar, seria pelo Art. 254-A, já que este não cita que o alvo da agressão tenha que ser um adversário e uma cabeçada é certamente mais grave do que um empurrão. A pena prevista é de suspensão de quatro a doze partidas.

> O atleta Bruno Cesar Pereira Silva poderá ser denunciado com base no Art. 254-B (Cuspir em outrem). Notando que novamente o alvo (da cusparada) não está explícito e, portanto, é indiferente se o mesmo é de equipe adversária, equipe de arbitragem, repositor de bola, torcedor, pipoqueiro ou qualquer dos demais circunstantes de uma partida de futebol. A pena prevista é de suspensão de seis a doze partidas.

Sendo assim, cumprimento novamente o TJD/SC e dou-me por feliz por poder colaborar com este Tribunal, no seu sempre maior objetivo de melhorar a prática do desporto em terras catarinenses, estejam elas cercadas pelo Oceano Atlântico ou nos mais recônditos rincões do interior do estado.

Que venha o Ibirama

 Na tarde desta sexta-feira, o técnico Itamar Schulle onde praticamente definiu a equipe que enfrenta o Ibirama, no próximo domingo (08), às 16h na Arena Condá.

Sem Nivaldo (foto) e Neném, únicos jogadores que haviam jogado todos os jogos na temporada. Itamar em seus lugares colocará Rodolpho e Rafael Mineiro respectivamente, o esquema será o 3-6-1 que vem dando certo na competição.

A equipe que começa o jogo será Rodolpho; Fabiano, Leonardo, Dema; Rafael Mineiro,Wanderson, Diogo Roque, Esquerdinha; Athos, Eliomar e João Paulo.

Compromisso do torcedor ir em grande público domingo, uma vitória garante a Chapecoense na semifinal do Catarinense.

 

O Pernambuco do Verdão está de volta

 

O filho de Zé Maria, Rodolpho volta a vestir a camisa 1 da Chapecoense. O então titular Nivaldo com uma lesão muscular para por 15 dias, sendo assim o goleiro titular na conquista do tetra está de volta a titularidade na meta verde e branca.

Importante ressaltar:

– Nivaldo estava fazendo um grande campeonato catarinense, era um dos goleiros menos vazado da competição. Só que sabemos que o Niva não é mais nenhum menino, lesão muscular para um atleta que tem 38 anos é complicadissimo, boa recuperação o grande Nivaldo.

– Rodolpho não precisa dizer muita coisa da sua grande qualidade, um dos grandes responsáveis pelo titulo estadual do ano passado. O que mais preocupa é a questão de ritmo de jogo, mas isso só o tempo e os jogos para reaquirir o ritmo, sucesso ao Rodolpho nesta volta a titularidade.

– Seja Nivaldo ou Rodolpho, a Chapecoense está muito bem servida de goleiros.

Criança pode?

 

Esta imagem circula nas rede sociais, durante o julgamento do zagueiro Souza no TJD/SC uma criança, isso uma CRIANÇA (loiro de camisa vermelha) estava sentada acompanhando o julgamento.

Nada contra crianças, mas isto é local para uma criança de no máximo 10 anos ficar acompanhando um julgamento? E pelo jeito na maior mordomia.

Uma tremenda INJUSTIÇA

abril 4, 2012 1 comentário

Consulte no dicionário a palavra Injustiça

INJUSTIÇA: Falta de justiça

Justiça é o que não teve no caso Souza, vamos enumerar alguns fatos:

1º O lance que ocasionou a lesão do atacante Heber do Figueirense foi uma entrada lateral, forte é verdade, mas no qual o Souza pegou a bola primeiramente e o atleta em um lance rápido teve a infelicidade de se lesionar

2º O arbitro José Acácio da Rocha não deu falta e nem cartão, muito menos o bandeirinha não sinalizou nada. Revi pela 162137 vez o lance e o detalhe que nenhum jogador do Figueirense fez aquele tradição escândalo pedindo falta.

3º A pressão que alguns colegas de imprensa da capital fizeram sobre o caso foi extremamente ridículo, a pressão deu certo por o que o TJD fez não existe.

4º Quem conhece o Souza sabe que o cara é simples, fala pouco, trabalhador, pai de família, não precisa saber muito para ver que o cara jamais entraria para quebra o jogador do Figueirense, que inclusive falou para o Souza nas redes sociais para ficar tranquilo que sabe que o lance foi uma disputa de bola.

A Chapecoense já entrou com o recurso, sinceramente duvido que isso vá se reverter infelizmente.

Só que uma coisa é certa, eu jamais vi um caso no futebol aqui de Chapecó que uniu e mexeu tanto com time, direção, torcida e imprensa. Cutucaram o Indio, é só batalha daqui pra frente. Estavam com medo de a Chapecoense buscar mais um titulo catarinense? Pois agora senhores tenham certeza que mais do que nunca a Chapecoense vai lutar pelo seu quinto titulo em Santa Catarina.

UNIFORMES – Demorou, mas ficou sensacional

 

A expectativa chegou ao fim, ontem na Dalla o Verdão apresentou o fardamento desta temporada. Não pude estar no evento ontem devido a compromisso na faculdade, mas vendo as fotos do lançamento e os produtos que estarão disponiveis ao torcedor, gostei muito, a demora valeu a pena.

Parabéns a Chapecoense e a Umbro e que o uniforme possa dar inspiração ao time nesta fase decisiva.